Aprender a Crescer Feliz - tudo acontece em mim
Pelos caminhos da psicologia
Olá! Seja muito bem-vindo a este espaço.
Aqui vai encontrar informação detalhada sobre diferentes áreas de intervenção na psicologia educacional, mais especificamente áreas relacionadas com o neurodesenvolvimento infantil, processos cognitivos e o desenvolvimento da aprendizagem na criança e jovem.
Quem sou eu? Sou a Joana, psicóloga educacional, apaixonada pelo ser interior que habita em cada um de nós. Sou uma eterna aprendiz e acredito que o (auto)desenvolvimento pode e, deve, acontecer ao longo da nossa vida.
Formei-me em 2016, ao realizar o Mestrado Integrado em Psicologia da Educação e Orientação, pela Faculdade de Psicologia, da Universidade de Lisboa. Estudei durante um ano na Universidade de Genebra, onde se tornou claro para mim qual seria a minha área de especialização na Psicologia. Em 2020, pelo trabalho de avaliação e intervenção que já desenvolvia em Dificuldades de Aprendizagem Específicas, decidi aprofundar os meus conhecimentos e ganhar novas perspectivas. Realizei então uma formação avançada em Dificuldade de Aprendizagem Específica da Leitura (Dislexia). Paralelamente, tenho realizado diversas formações na área da autorregulação do comportamento, da atenção, da aprendizagem e das emoções.
Na verdade, a autorregulação foi o ponto de partida. Ainda no âmbito da minha tese, estudei e investiguei sobre este construto teórico e o construto da regulação partilhada em crianças do 1º ciclo. Ao percorrer este caminho, encontrei o Mindfulness, sendo esta a área mais recente onde me tenho desenvolvido enquanto pessoa e profissional. Através do aumento da consciência dos nossos pensamentos e emoções, sem os julgar, podemos desenvolver competências de regulação do nosso comportamento, atenção, emoções e aprendizagem.
Ao logo do meu percurso profissional, tenho trabalhado em escolas públicas e em contexto clínico privado. Acredito que a minha experiência nestes dois contextos de intervenção distintos, permite-me ter uma maior consciência sobre os desafios vividos pelas crianças, jovens, famílias e professores.
Considero-me uma crente no processo de mudança. Mudar é para mim sinónimo de crescimento e evolução, desprendimento do velho e acolhimento do novo. Acredito no poder transformador que existe dentro de cada um de nós.
Por essa razão, vos digo:
Sejam audazes. Confiem. Libertem-se, acreditando que existe dentro de nós o suficiente para voar.
Compromisso
Acredito na promoção da autonomia, da responsabilidade e confiança, através de um suporte respeitoso e afetuoso.
Todos nós procuramos fazer parte de algo, de encaixar numa medida pré-definida. Todos procuramos ser aceites.
No entanto, a magia acontece quando descobrimos que a aceitação mais importante vem de dentro, que a conexão mais valiosa é aquela que acontece no nosso interior.
Ajudar o outro a caminhar nessa direção é o meu maior objetivo.
O meu compromisso com a criança, o jovem e as suas famílias, é de voarmos juntos, lado a lado. Até ao dia, em que pelas suas próprias asas, voarão fortes e independentes.
Áreas de Intervenção
e Formação
Dislexia
A Dificuldade de Aprendizagem Específica da Leitura, também conhecida como Dislexia, é uma condição neurobiológica com impacto nos processos de aprendizagem da leitura, nomeadamente ao nível do reconhecimento, descodificação e manipulação de letras, sons e palavras. Consequentemente, terá implicações significativas na compreensão leitora. A dislexia pode afetar ainda outras competências da linguagem diretamente relacionadas, como a escrita e a ortografia.
Esta perturbação não está relacionada com um baixo quociente de inteligência e não é o resultado de falta de esforço do indivíduo ou estímulo.
O diagnóstico de dislexia é feito por um psicólogo especializado na área, através de uma avaliação psicológica (neuropsicológica e psicopedagógica), em que poderão outros profissionais de saúde e educação, contribuir para a recolha de dados. Apesar de, por vezes, ser possível identificar os sinais muito precocemente, o diagnóstico só deve ser feito no final do segundo ano de escolaridade, dando tempo à criança para ser acesso ao estímulo e treino das competências especificas.
A intervenção deverá incluir a estimulação de áreas cognitivas específicas, envolvidas no processo de aprendizagem da leitura, o treino de aptidões de lecto-escrita e técnicas de ensino especializadas.
Disortografia
A Dificuldade de Aprendizagem Específica da Escrita, disortografia/disgrafia, é uma condição neurobiológica, que afeta a escrita. Tal como a Dislexia, não está relacionada com falta de esforço ou interesse do indivíduo, nem com dificuldades cognitivas.
A disgrafia refere-se a uma dificuldade que é expressa na qualidade do desenho da letra, isto é, uma letra de fraca legibilidade, com um ritmo de escrita pouco fluido e preciso, tendo em conta o esperado para a faixa etária do individuo.
A disortografia, é caracterizada por uma escrita com erros ortográficos frequentes e persistentes, uma dificuldade em aplicar regras ortográficas e fonológicas, em fazer corresponder sons e letras, em memorizar a ortografia correta das palavras, pode ainda apresentar dificuldade na segmentação correta de palavras.
O diagnóstico, é feito por um psicólogo especializado na área, através de uma avaliação psicológica (neuropsicológica e psicopedagógica), em que poderão outros profissionais de saúde e educação, contribuir para a recolha e análise de dados. Tal como a dislexia, o diagnóstico só deve ser feito no final do segundo ano de escolaridade, dando tempo à criança para ser acesso ao estímulo e treino das competências especificas.
A intervenção precoce é fundamental para fornecer estratégias de ensino-aprendizagem adequadas às necessidades específicas do indivíduo, com o objectivo de melhorar as suas competências no processo de escrita.
Discalculia
A Dificuldade de Aprendizagem Específica da Matemática, também conhecida como Discalculia, é uma condição neurobiológica com impacto nos processos de aprendizagem relacionados com a compreensão, processamento e manipulação de informação numérica.
Por exemplo, a discalculia pode refletir-se ao nível da compreensão e aprendizagem de números, a forma como se escrevem e como se leem, a relações entre os números e quantidades, o raciocínio lógico-matemático presente em operações e procedimentos matemáticos. Pode ainda manifestar-se em dificuldades em compreender conceitos de tempo e de dinheiro.
Tal como a Dislexia e a Disortografia, esta dificuldade de aprendizagem específica não está relacionada com um baixo quociente de inteligência, falta de interesse ou esforço do indivíduo.
O diagnóstico de discalculia é feito por um psicólogo especializado na área, através de uma avaliação psicológica (neuropsicológica e psicopedagógica), em que poderão outros profissionais de saúde e educação, contribuir para a recolha de dados. Tal como as Dificuldades de Aprendizagem Especificas anteriores, o diagnóstico só deve ser feito no decorrer do segundo ano de escolaridade.
A intervenção deverá incluir a estimulação de áreas cognitivas específicas, envolvidas no processo de aprendizagem da matemática, o treino de aptidões de raciocínio lógico-matemático e técnicas de ensino especializadas.
Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção
A Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA), é uma condição neurobiológica, com impacto na capacidade de concentração de um indivíduo, no controlo dos seus impulsos e na regulação da sua atividade motora. É uma condição médica real e não é causada por falta de disciplina, regras ou má educação.
Existem assim três principais características associadas à PHDA:
Desatenção: Pessoas com PHDA podem ter dificuldade em manter o foco atencional em tarefas que se prolongam no tempo, entendidas como tarefas monótonas. Muitas vezes apresentam dificuldade em seguir instruções detalhadas ou com algum encadeamento.
Hiperatividade: Diz respeito a um nível excessivo de atividade, onde a pessoa pode ter dificuldade em ficar quieta ou sentada por longos períodos de tempo. Pode ainda manifestar-se como uma inquietação, uma movimentação constante das mãos ou pés.
Impulsividade: Pessoas com PHDA podem agir sem pensar nas consequências, podem ter dificuldade em esperar pela sua vez numa fila, ou em atividades de grupo, ou por exemplo, podem apresentar dificuldade em controlar/regular as suas emoções.
A avaliação é feita por um profissional da área de saúde mental, como um psicólogo ou psiquiatra. A intervenção pode incluir terapia comportamental, suporte educacional, estratégias de organização e, em alguns casos, medicação. Importa salientar que o psicólogo avalia, intervém mas não diagnostica, essa é uma competência exclusiva do médico especialista.
Perturbação do Desenvolvimento Intelectual
A Perturbação do Desenvolvimento intelectual (PDI) é uma perturbação que, de acordo com o DSM-5 (Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais), manifesta-se durante o período de desenvolvimento do indivíduo, com impacto no seu funcionamento intelectual e funções adaptativas, ou seja, na sua autonomia.
Existem quatro níveis de gravidade na PDI: Leve, Moderada, Grave e Profunda, definidos de acordo com o funcionamento adaptativo apresentado pelo sujeito. Em situações de uma Perturbação grave, o diagnóstico pode ser feito por volta dos 2 anos de idade, contudo, em situações de níveis mais leves, muitas vezes só são identificados quando a criança chega ao contexto escolar e começa a denotar-se dificuldades significativas na aprendizagem dos conteúdos escolares.
O diagnóstico é feito por um médico, da especialidade de neurodesenvolvimento. O psicólogo especializado pode avaliar, intervir na estimulação cognitiva mas não diagnostica, essa é uma competência exclusiva do médico especialista.
A intervenção precoce é fulcral para a estimulação de competências de funcionalidade da criança, para a promoção da sua autonomia diária e do seu funcionamento intelectual.
Orientação
Vocacional
A Orientação Vocacional é um processo de autoconhecimento. Em Portugal, na maioria das vezes, surge em formato de programas dirigidos a jovens a partir do 9º ano de escolaridade, que se encontram numa fase de transição escolar ou, jovens adultos que procuram uma mudança académica e/ou profissional.
A Orientação Vocacional é um processo dinâmico e contínuo, podendo ocorrer em várias fases da vida, não apenas na adolescência.
É uma área de intervenção da Psicologia Educacional que visa orientar o indivíduo num caminho de reflexão e descoberta sobre as suas aptidões, objetivos, valores, personalidade e interesses, assim como desenvolver o seu conhecimento sobre o contexto escolar e profissional.
Este processo guiado de autoconhecimento e exploração de caminhos alternativos, é fundamental para uma tomada de decisão consciente e informada.
Consequentemente, permitirá ao jovem adquirir ferramentas que o vão ajudar a reduzir incertezas e gerir estados de stress ou ansiedade, muitas vezes, associados ao processo de escolhas académicas e/ou profissionais.
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